Um discurso do vereador Vagner Morais (Guinho/PT), durante a sessão legislativa da segunda-feira, viralizou nas redes sociais e ganhou repercussão nacional. Um trecho do discurso foi postado em uma página no Facebook e gerou reação negativa com mais de 6,5 mil comentários até a publicação desta reportagem.
A fala do vereador refere-se a um caso ocorrido na semana passada em Suzano (SP), quando uma policial militar, que estava em frente uma escola com a filha, matou um assaltante durante uma tentativa de assalto. O caso ganhou grande repercussão e a cabo Katia da Silva Sastre foi homenageada pelo governador de São Paulo, Márcio França (PSB), o que gerou crítica do vereador. “Fazer homenagem para quem mata é apologia ao crime”, afirmou.
Ação policial
Além da crítica a homenagem, Guinho criticou a ação da policial, o que gerou revolta nas redes sociais. Disse que, em momento algum, o assaltante disse que atiraria ou chegou a efetuar algum disparo. Na cena, que foi registrada por câmeras de monitoramento, o ladrão aponta a arma para as vítimas, mães e crianças em frente uma escola.
Para o vereador, a policial tinha condições de impedir o assalto sem matar o criminoso. Porém, na avaliação de Guinho, a militar não fez essa tentativa e “simplesmente” assassinou o assaltante.
Viralizou
As sessões da Câmara Municipal são transmitidas ao vivo no youtube e, após a reunião, o trecho da reunião legislativa, que refere-se a fala do parlamentar, foi publicada na página Marcos do Val, onde alcançou mais de 338 mil visualizações e teve quase 6,7 mil compartilhamentos até a publicação dessa reportagem. Mais de 6,6 mil comentários, com reações negativas, foram registrados no post.
Manifestação oficial
Após a divulgação do vídeo, a Câmara Municipal recebeu inúmeros telefonemas e e-mails com críticas e até manifestações de hostilidade. Na manhã desta quarta-feira, a presidência da Câmara Municipal publicou uma nota oficial na qual manifesta-se contrária a fala de Guinho, informando que a opinião do petista é isolada no Legislativo de Alfenas.
“A Câmara Municipal de Alfenas entende que a Cabo Katia da Silva Sastre agiu no estrito cumprimento do dever legal e em defesa da coletividade, portanto merece o respeito de todos os demais vereadores diante do fato ocorrido em Suzano”, diz a nota.
Durante a sessão legislativa, a fala do vereador recebeu críticas de outros vereadores como Edson Lélis (Edson da Dsitriuidora/PR) e de Reginaldo Flauzino (PHS), que atua na área de segurança pública como integrante da Guarda Civil Municipal (GCM).
Flauzino chegou a criticar o posicionamento de Guinho em relação a ação da policial. Lembrou que, na sessão anterior, o petista havia solicitado uma moção de pesar à família de Reginaldo Pereira da Silva (Nadinho), que era apontado como um dos chefes do tráfico de drogas em Alfenas e que foi assassinado no Presídio de Varginha. À reportagem, Flauzino disse não ser contrário a iniciativa de Guinho em apresentar moção de pesar à família de Nadinho.
Histórico de polêmicas
Guinho coleciona polêmicas em suas falas. Durante a sessão legislativa de segunda-feira, o vereador pediu desculpas por ter dito, na sessão anterior, que a maioria da polícia é corrupta. Ele se retratou em plenário ao classificar sua fala como infeliz.
Em 2014, Guinho foi condenado pela Justiça a pagar uma indenização de R$ 6 mil ao sargento da PM, Alan Almeida dos Santos, por danos morais. Naquele mesmo ano, ele já tinha pedido desculpas a Polícia Militar por ter dito que os policiais queriam “pegar dinheiro do traficante” ao invés de prender os traficantes.
Nota da Câmara Municipal na íntegra
O presidente da Câmara Municipal de Alfenas e seus demais Vereadores, com exceção do Vereador Vagner Tarcísio de Morais (Guinho), esclarecem que não compactuam com os argumentos expostos por este Vereador em Reunião Ordinária no dia 14 de maio. Inclusive, durante a reunião alguns vereadores já haviam manifestado apoio à PM.
A Câmara Municipal de Alfenas entende que a Cabo Katia da Silva Sastre agiu no estrito cumprimento do dever legal e em defesa da coletividade, portanto merece o respeito de todos os demais vereadores diante do fato ocorrido em Suzano (SP).
Em Tempo
Após a repercussão, Guinho publicou um vídeo nas redes sociais no qual esclarece a sua fala. Disse que sua crítica é em relação a postura do governador, pré-candidato à reeleição, em fazer a homenagem a ação policial contrariando a estratégia adotada pela cúpula da PM de São Paulo, que busca reduzir os índices de letalidade da corporação. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo.
Especialistas ouvidos pelo portal Uol apontam a ação da policial como correta, mas temem que a atitude do governador possa prejudicar a estratégia definida pelo comando da PM.
Quando o ocorreu o sorteio das oitavas da Copa do Brasil, o Atlético saiu com um adversário "desejável". Afinal, só poderia enfrentar um dos oito clubes classificados para a Libertadores. Teve pela frente justamente o único eliminado do torneio continental. Mas não teve capacidade para fazer gol na Chapecoense e, nos pênaltis, deu adeus ao mata-mata nacional. Uma "tragédia", conforme havia dito Sérgio Sette Câmara, na polêmica entrevista pós-eliminação na Sul-Americana.
O 0 a 0 no jogo de ida no Independência obrigava o Atlético a vencer a Chape na Arena Condá. Mas o placar se repetiu no tempo normal na Arena Condá, na noite desta quarta-feira (16). Novamente nos pênaltis - foi assim que eliminou o Figueirense na terceira fase - o Galo decidiria sua vida.
Entretanto, os artilheiros da equipe no ano, Ricardo Oliveira e Róger Guedes, desperdiçaram as cobranças. Só Bruno Pacheco falhou pra Chape. Victor defendeu a cobrança do lateral. Mas Rafael Thyere, contando com a trave, deu a classificação ao time de Chapecó.
PRIMEIRO TEMPO
O lance mais importante da etapa inicial de Chapecoense x Atlético aconteceu perto dos 47 minutos de jogo. Falta cometida após Otero perder a bola no campo de defesa do Galo. Batida, a bola encontrou Wellington Paulista livre para cabecear bonito. Mas Victor pulou e salvou o gol que abriria o placar.
Do lado visitante, o controle das ações era maior. O Atlético repetia o cenário do jogo de ida, com domínio da posse de bola, mas novamente pecando na construção do jogo. Tanto que Róger Guedes era a principal arma, mas errava no individualismo.
Com Cazares escalado no lugar de Luan, Thiago Larghi posicionou o camisa 10 recuado, para ajudar na saída de bola. Mas os dois laterais tinham fraco apelo ofensivo, Otero estava mal na partida - perdendo bolas na defesa - e Ricardo Oliveira, com pouca presença de área.
Sem a bola, o Atlético tinha bons desarmes com Adilson, e a nova zaga - Bremer e Léo Silva faziam atuação conjunta inedita em 2018 - cochilou em alguns momentos, principalmente na bola aérea.
O primeiro tempo acabou com a sensação de que o Atlético precisaria mudar a postura e a exatidão das jogadas para ficar com a vaga.
SEGUNDO TEMPO
Logo depois de quase sofrer gol, o Atlético conseguiu dar uma resposta no início do segundo tempo. Ricardo Oliveira, desaparecido, testou bonito um escanteio batido por Cazares e conseguiu obrigar Jandrei a fazer bela defesa.
O Galo seguia sem trabalhar a bola de maneira efetiva, tendo te achar Róger Guedes para causar algum dano no adversário. A zaga se safou por muito pouco quando Arthur Caike deixou Patric plantado na marcação, passou nas costas de Leonardo Silva e chutou na cara de Victor, só que para fora.
Victor viraria nome do jogo do lado visitante ao evitar novo chute venenoso da Chape. Desta vez, Bruno Pacheco (lateral-esquerdo) bateu a falta direto, e o camisa 1 do Galo mandou para escanteio.
Neste momento, o Atlético já havia colocado Erik e Elias no jogo, para as saídas de Otero e Gustavo Blanco. A situação se inverteu. O Galo perdeu a posse de bola, e tinha o contra-ataque como saída. Mas pouca luz no jogo para os visitantes.
Sem ideias, as equipes cansaram. Mas a Chapecoense foi superiora no segundo tempo, levando mais perigo e acreditando mais na possibilidade de se classificar fora dos pênaltis. O Atlético parecia acomodado com o resultado.
Mas eis que Fábio Santos é expulso, ao levar o segundo amarelo numa falha de marcação. Ele tentou interceptar lançamento aéreo para Apodi, derrubando o lateral velocista. Cartão vermelho para o melhor batedor de pênaltis do Atlético.
PENALIDADES
Após o apito final, o Atlético iniciou a disputa de penalidades da pior maneira possível. Seu artilheiro, Ricardo Oliveira, telegrafou o chute e teve a finalização defendida por Andrei. Depois, Luan e Léo Silva acertaram, dando esperanças ao torcedor do Galo, enquanto os jogadores da Chape deslocavam Victor. Só que Róger Guedes, vice-artilheiro alvinegro no ano, chutou na lua. Houve resquícios de "eu acredito", ao Victor defender o chute de Bruno Pacheco. Cazares converteu a última penalidade do Galo, mas Thyere contou com a trave para eliminar o Galo.
Ficha Técnica
Chapecoense 0x0 Atlético
Chapecoense: Jandrei; Apodi, Thyere, Douglas e Bruno Pacheco; Amaral, Márcio Araújo e Canteros (Nadson); Guilherme (Luiz Antônio), Arthur Caike (Bruno Silva) e Wellington Paulista. Técnico: Gilson Kleina.
Atlético: Victor; Patric, Leonardo Silva, Bremer e Fábio Santos; Adilson (Luan) e Gustavo Blanco (Elias); Otero (Erik), Cazares e Róger Guedes; Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi.
Nos pênaltis:
Atlético
Ricardo Oliveira (DEFENDIDO)
Luan (GOL)
Leonardo Silva (GOL)
Róger Guedes (PRA FORA)
Cazares (GOL)
Chapecoense
Wellington Paulista (GOL)
Luiz Antônio (GOL)
Nadson (GOL)
Bruno Pacheco (DEFENDIDO)
Thyere (GOL)
Arbitragem: Leandro Bizzio Marinho, auxiliado por Rogério Zanardo e Daniel Luis Marques. Trio de São Paulo.
Cartões amarelos: Wellington Paulista (CHA); Patric e Fábio Santos (CAM)
Cartão vermelho: Fábio Santos (CAM), aos 47'/2ºT
Público: 8.587 torcedores
O corpo de um jovem de 28 anos, que havia desaparecido na madrugada da última terça-feira (15) no rio Samburá, em Bambuí, foi encontrado por volta das 16h desta quarta-feira (16).
A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros de Campos Altos, que realizava buscas pelo jovem desde o início da amanhã da última terça.
As primeiras informações repassadas pelos bombeiros são de que o rapaz pescava quando caiu no rio. Apesar do caso ter acontecido durante a madrugada, os bombeiros só foram chamados às 6h da manhã do dia 15.
Em Bambuí, quarta (16), às 03h12min, a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima no sentido de que haviam duas pessoas no interior de um casebre abandonado na Rua José Elias Chaves, Bairro Lava-pés, os quais estavam comercializando drogas, local este muito frequentado por usuários de entorpecentes.
Com base na denúncia, os policiais militares deslocaram imediatamente para o local, e após elaborarem um plano de ação, executaram um adentramento tático, localizando no interior do casebre mencionado, um homem de 40 e um jovem de 16 anos de idade, onde após serem submetidos a uma busca pessoal, foi localizado em poder do jovem a quantia de R$ 594,00 em dinheiro e um aparelho celular de procedência duvidosa. Próximo a eles, enterrado em um montante de areia, foram localizadas envoltas em um plástico 22 Pedras de Crack.
Diante do exposto, o homem foi preso em flagrante delito e o menor apreendido, ambos pelo crime de tráfico de drogas e conduzidos para a Delegacia Regional da Polícia Civil na cidade de Formiga juntamente com todo material ilícito apreendido, ficando à disposição do Delegado de plantão.
Segundo a Comissão que coordena a construção da Igreja de Santa Terezinha o baile das mães rendeu (lucro) R$ 6.983,00.
A rifa rendeu R$ 9.380,00.
Com a renda do baile e a doação do Prefeito Olívio Teixeira R$ 5.000,00 reais, será possível terminar a pintura da Igreja.
A renda da rifa possibilitou pagar o gesso do teto. A Comissão da construção da Igreja de Santa Terezinha agradeçe a todos que colaboraram.
Os esforços continuam, agora é preciso recursos para fazer o muro (já tem-se os tijolos), parte hidráulica, de 2 lavabos (já tem-se a louça de 1 lavabo e o revestimento dos lavabos), de R$ 4.000,00 para terminar de pagar as pedras do altar (mesa, aparador e ambão em mármore), 2 janelas no valor de R$ 1.968,00 cada, a calçada entorno da Igreja e o revestimento da parede do altar (já tem-se a mão de obra para assentar o revestimento)
Se alguém puder colaborar é so entrar em contato com os membros da Comissão ou na Secretaria Paroquial do Santuário de Nossa Senhora das Graças.
Servidores da rede estadual de ensino do Centro-Oeste iniciaram nesta quarta-feira (16) uma paralisação das atividades em protesto ao anúncio da nova data para o pagamento do parcelamento do salário anunciado pelo Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, nesta terça-feira (15) e pelo atraso dos vencimentos.
Segundo a diretora de políticas sociais do Sindicatos Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG), Maria Catarina do Vale, em Divinópolis 28 das 35 escolas estaduais aderiram ao movimento.
Ela confirmou que servidores de outras cidades da região Centro-Oeste de Minas estão em Belo Horizonte. No entanto, ela não soube dizer quantas escolas estaduais destas cidades aderiram à paralisação.
"Estamos reunidos na Praça da Liberdade com servidores de Abaeté, Carmo da Mata, Divinópolis, Oliveira, Cláudio, Itaúna e outras cidades. Nossa intenção é fazer um ato e mostrar para o Governo a nossa insatisfação com as suas atitudes para com a educação”, explica Maria Catarina.
Segundo o SindUTE, a categoria reivindica ainda o pagamento do piso salarial conforme acordo assinado entre o sindicato e o governo do Estado. Os servidores também pedem o cumprimento dos acordos assinados e atendimento de qualidade pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Ipsemg).
"Nossa manifestação é para reintegrar, acima de tudo, que queremos que o nosso pagamento volte para o quinto dia útil. Nossa postura é reafirmar a nossa luta de sempre pela melhoria da educação", completa Maria Catarina.
Escalonamento
De acordo com o Governo de Minas, quem ganha até R$ 3 mil vai receber o salário referente a abril em parcela única na próxima sexta-feira, dia 18 de maio. Inicialmente o salário seria pago no dia 16, mas foi adiado por causa dos servidores que estariam sob suspeita de acumular cargos ilegalmente, segundo informou a assessoria do estado.
Quem ganha mais de R$ 6 mil recebe o salário em três parcelas. Elas serão pagas nos dias 18, 25 e 30 de maio. As forças da Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros e Agentes Penitenciários e servidores da Fhemig não tiveram a data da primeira parcela alterada.