Fábio Willians

Sexta, 01 Junho 2018 11:40

Presidente da Petrobras pede demissão

A Petrobras anuncia a demissão do presidente Pedro Parente na manhã desta sexta-feira, 1º. O executivo está em reunião com o presidente da República Michel Temer neste momento, no Palácio do Planalto. O encontro ocorre após o governo lançar medidas com custo de R$ 13,5 bilhões para baixar o preço do diesel e ajudar a encerrar a greve dos caminhoneiros.

Em fato relevante, a companhia informa que a nomeação de um CEO interino será examinada pelo Conselho de Administração ao longo desta sexta-feira, e que a composição dos demais membros da diretoria executiva não sofrerá qualquer alteração.
Na última sexta-feira, 25, presidente da Petrobrás negou que tenha tido qualquer intenção de entregar o cargo. O executivo mantém o mesmo posicionamento frente à necessidade de continuidade da atual política de preços dos combustíveis da estatal.

Na berlinda desde o início da greve dos caminhoneiros, a Petrobras saiu em defesa de sua política de preços de derivados para os próprios funcionários. Em uma série de vídeos, o agora ex-presidente Pedro Parente e executivos de médio escalão de várias áreas da companhia falam sobre estratégia de refino, formação de preço, endividamento e justificam os reajustes diários. Na prática, também rebateram alegações da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pediam “reflexão aos funcionários” sobre os movimentos recentes de caminhoneiros e petroleiros.

A cantora bambuiense Ana Luisa Camargos que recentemente encantou a todos com o seu vídeo clipe cover da música "Apelido Carinhoso", agora traz sua nova interpretação.

Desta vez o internauta pode a assistir no Youtube na voz de Ana Luísa a música "De quem é a culpa", interpretada originalmente por Marília Mendonça.

Confira abaixo, já é sucesso de visualização!

Faleceu em Bambuí:

 

Maria das Dores Santos Silva (D. Santa)

Residência: Rua Antônio Francisco da Silveira Neto, Açudes

Esposo: Zico

Filho: Luis, Francisca, Madalena, Magda. Alysson (Cambão), 

Noras, Genros, Netos, demais familiares.

Velório: Jardim das Rosas

Sepultamento: Cemitério Municipal

Data: 01/06/18

Horário: 08:00 h

 

A Policia Civil realizou nesta quarta-feira, (30) e continua nesta quinta(31) e sexta-feira (01), em todas as comarcas que compõem a 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil, com sede em Formiga, a “Operação Preço Justo”, que também aconteceu em todo a área que compõe o 7º DEPPC com sede em Divinópolis (assim como em todo o Estado) visando o combate a crimes contra a ordem econômica, economia popular e relações de consumo, em razão da greve dos caminhoneiros que deixou a população sem combustível país afora.

Cerca de 20 investigadores de polícia e quatro delegados se dividiram em equipes e percorreram todos os postos de combustíveis e outros estabelecimentos comerciais, a fim de orientar comerciantes e consumidores e verificar a possível prática de quaisquer ilegalidades fomentadas pelos atuais acontecimentos, principalmente preços abusivos e outras práticas danosas aos cidadãos e à administração pública.

As ações ocorreram nas comarcas de Formiga, Arcos, Itapecerica, Iguatama e Bambuí. Primeiramente os postos de combustíveis foram visitados, verificando- se a existência de mercadoria em estoque e qual o preço praticado, bem como se havia preferência para o abastecimento, etc.

Também foram visitados e fiscalizados outros estabelecimentos comerciais, como supermercados, frigoríficos e revendedores de gás de cozinha, com a mesma finalidade.

A Polícia Civil informou que os trabalhos vão continuar e que equipes estarão nas ruas até que a situação seja normalizada, o que também ocorrerá em todo o estado conforme determinação da Superintendência de Investigações e Polícia Judiciária da PCMG.

Na regional de Formiga, a operação foi coordenada pelo Delegado Regional Irineu Coelho Filho, com o apoio dos delegados Dr. Elmer Flávio, Dra Claudia Cípulo, Dra Luciana de Sousa Silva e investigadores de polícia.

Para bancar o bolsa caminhoneiro, o governo informou que decidiu quase eliminar incentivos para exportadores e acabar com benefícios para a indústria química, além de cancelar despesas com programas nas áreas de saúde, educação, saneamento básico e moradia. O presidente Michel Temer sancionou na quarta-feira a lei que prevê a chamada reoneração de setores da economia, que deixarão de pagar imposto sobre o faturamento para contribuir sobre a folha de pagamento.7

Temer vetou o trecho que eliminava a cobrança do PIS/Cofins sobre o óleo diesel até o fim deste ano, o que já era esperado. No entanto, ele editou três medidas provisórias para garantir o acordo com os caminhoneiros, que paralisaram as atividades e provocaram uma crise de abastecimento no País. Como o Estadão/Broadcast antecipou, o bolsa caminhoneiro terá um custo de R$ 13,5 bilhões aos cofres públicos.

O governo publicou três MPs, que na prática reduzem o preço do litro do diesel em R$ 0,46, sendo R$ 0,16 como consequência de redução de impostos que incidem sobre o óleo e R$ 0,30 pelo programa e subvenção ao combustível. Entre as medidas editadas por Temer está a que abre crédito extraordinário de R$ 9,58 bilhões para compensar a Petrobrás e garantir a redução de R$ 0,30 no preço do litro do diesel.

Reoneração. O presidente vetou a permanência de alguns setores na política de desoneração da folha. Com isso, voltarão a ser reonerados segmentos econômicos como as empresas estratégicas de defesa, empresas de transporte aéreo de carga e de passageiros regular, empresas de serviços auxiliares ao transporte aéreo de carga e de passageiros regular, empresas de manutenção e reparação de aeronaves, empresas de manutenção e reparação de embarcações e as empresas do comércio varejista de calçados e artigos de viagem.

A aprovação do projeto de reoneração da folha de pagamentos vai garantir um impacto positivo nas contas públicas de R$ 830 milhões. O governo fez vetos no número de setores e produtos que manteriam a desoneração da folha. Segundo o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, permaneceram com a desoneração 17 setores. Entre eles, transporte de passeio, construção civil, empresas de comunicação, call center, indústria têxtil, confecções proteína animal, transportes de pessoas, couro, Tecnologia da Informação, transporte rodoviário de cargas, máquinas e equipamentos, fabricação de veículos e carrocerias.

Rachid, porém, não quis especificar o número de setores que ficaram de fora ou que foram vetados, alegando a complexidade do modelo. Rachid citou o caso de confecção de paraquedas que se manteve na desoneração, mas ficou fora a fabricação de balões.

Medidas provisórias. Para garantir o desconto no preço do diesel e conseguir fazer a compensação fiscal da medida, o governo ainda editou três medidas provisórias. A primeira revoga incentivos referentes a PIS/Pasep e Cofins para nafta e outros produtos destinados a centrais petroquímicas. A segunda dispõe sobre a concessão de subvenção econômica à comercialização de óleo diesel. A terceira abre crédito extraordinário em favor dos ministérios de Minas e Energia e da Defesa no valor de R$ 9,580 bilhões.

Cide. Outra promessa feita à categoria dos caminhoneiros, o decreto que zera a Cide sobre o diesel também foi publicado na edição extra do Diário Oficial. O governo havia dito que editaria a medida depois que o Congresso Nacional aprovasse a reoneração da folha.

Reintegra. Conforme o Estadão/Broadcast antecipou, o governo também colocou o Reintegra na conta para conseguir bancar os benefícios aos caminhoneiros. Um decreto de Temer reduziu de 2% para 0,1% o tamanho da devolução que será feita aos exportadores. Pelo programa, o governo devolve parte dos tributos pagos por exportadores de produtos industrializados para compensar a redução de tributos federais. O programa de incentivo fiscal aos exportadores tem R$ 3,6 bilhões previstos no Orçamento de 2018.

A maior parte da compensação tributária para bancar o bolsa caminhoneiro virá da redução do Reintegra. A diminuição do crédito aos exportadores vai garantir um ganho de arrecadação de R$ 2,27 bilhões até o final do ano.

Bebidas e indústria química. Dentro do pacote de medidas que irão compensar a concessão do desconto no preço do diesel, reivindicado por caminhoneiros, o governo também alterou de 20% para 4% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente em preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebidas, como água mineral, água gaseificada e refrigerantes.

A redução do incentivo tributário para concentrados de bebidas que são produzidos na Zona Franca de Manaus e que servem de base para a produção de refrigerantes garantirá R$ 740 milhões até o final do ano. Rachid não quis confirmar que a medida foi feita para atingir o xarope que serve de base para a fabricação da Coca-Cola e que é produzido na Zona Franca de Manaus. "Não vou falar de marcas", disse.

O governo também revogou o chamado Regime Especial da Indústria Química (Reiq), benefício de crédito presumido na exportação, que rende mais R$ 170 milhões aos cofres públicos em 2018. A revogação, porém, só acontecerá dentro de 90 dias, pois há a chamada noventena. A medida garante uma economia de R$ 170 milhões.

Ao todo, essas medidas (fim do incentivo aos exportadores e de benefícios à indústria de bebidas e química) economizam R$ 4 bilhões aos cofres públicos e serão usados para reduzir em R$ 0,16 a tributação da Cide/PIS/Cofins do litro do diesel.

Cortes. Os outros R$ 9,5 bilhões para fechar a conta do bolsa caminhoneiro serão compensados com cortes que o governo precisou fazer no orçamento deste ano. Desse total, R$ 5,7 billhões virão de uma reserva orçamentária (recursos que não tinham destino certo). Esses recursos não estavam destinados para gastos anteriormente porque estavam acima do teto de gastos (regra que limita as despesas à variação da inflação do ano anterior).

O cancelamento de despesas foi de R$ 3,382 bilhões, segundo informações divulgadas pelo Ministério do Planejamento. A maior tesourada foi em uma resreva que o governo fazia para capitalização de empresas estatais. Cortes também atingirão o Programa de Reforma Agrária, com R$ 30,779 milhões, e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, com outros R$ 21,750 milhões.

Também tiveram recursos cancelados programas nas áreas de saúde, como para aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS); educação, incluindo bolsa para universidades; saneamento básico (especialmente em comunidades ribeirinhas); e moradia popular. Houve cancelamento de recursos até mesmo para policiamento ostensivo nas rodovias federais.

A MP que prevê o crédito já anunciado de R$ 9,5 bilhões para a chamada "bolsa caminhoneiro" também cria crédito de R$ 80 milhões para as Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), como antecipado pelo Estado.