Um comentário feito por Anitta durante o Anitta entrou no grupo, programa comandado pela carioca na Multishow, causou repercussão negativa nas redes sociais. "Eu queria dizer minhas amigas são muito amigas mesmo. Só convido gente que eu amo, não convido gente com hanseníase", disse a cantora ao vivo, antes de começar uma das brincadeiras da atração, exibida nas terças-feiras, às 20h30.
Nesta quarta-feira (11), o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas Pela Hanseníase (Morhan) e outras entidades estão pedindo que a artista se retrate publicamente. Para isso, iniciaram uma petição na plataforma Change.org. Segundo o movimento, a cantora reforçou preconceitos que levam à exclusão de pessoas com hanseníase. Afinal, a doença tem cura e não há risco de transmissão quando a pessoa está sendo tratada.
Leia o texto da petição:
"O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas Pela Hanseníase (Morhan) e as pessoas e entidades abaixo assinadas exigem retratação da cantora Anitta.
Em seu programa no Multishow, Anitta fez uma declaração lamentável, tentando "causar" reafirmando um preconceito infundado contra pessoas atingidas pela doença. Anitta não sabe, porque o desconhecimento de fato é o principal obstáculo à superação da hanseníase no Brasil, mas a cada ano 35 mil novos casos são diagnosticados no país, tornando o Brasil o campeão mundial em novos casos proporcionais da doença.
Essa altíssima incidência em nada é culpa das pessoas atingidas pela hanseníase: é o descaso do poder público, falta de informação e vontade política de resolver a questão e condições de vulnerabilidade social os principais fatores para que ela continue se propagando, mesmo tento cura e tratamento gratuito pelo SUS.
Ao contrário do que a cantora sugere no programa, não há nenhum motivo para se evitar pessoas atingidas pela hanseníase: assim que iniciado o tratamento, a doença deixa de ser transmissível.
Sabe o que as pessoas com hanseníase tem de sobra, Anitta? Muita garra para enfrentar o preconceito e para exigir seus direitos em um país que os nega diariamente. Quem perde ao não querer pessoas com hanseníase em seu programa é você, porque o nosso povo teria muito a ensinar sobre dignidade: protagonizamos a nossa própria luta com muito orgulho.
Nos entristece o fato de que uma mulher de origem periférica reproduza preconceitos, porque o nosso desejo é unir forças contra toda forma de discriminação. Somente unidos podemos superar o machismo, o racismo, a homofobia e o preconceito contra pessoas atingidas pela hanseníase.
Para seguirmos juntos, no entanto, é preciso que Anitta se desculpe e reconsidere a sua posição. Ajude-nos a contatá-la: Anitta, retrate-se!"
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura publica uma nova designação para preenchimento de vagas. As informações estão no site da Prefeitura ou podem ser conferidas pelo link:
http://www.bambui.mg.gov.br/portal/htdocs/uploads/TDMDownloads/downloads/downloads_5acecfd47c718.pdf
A Prefeitura Municipal de Bambuí e o Sindicato Rural de Bambuí confirmaram o convite aos cantores Geraldo Viola e Jaqueline Silva para participarem da 48ª Exposição Agropecuária. O convite foi aceito e os cantores bambuienses vão participar da abertura do evento, que será na quarta-feira, dia 4 de julho, logo após a missa sertaneja, na área jovem do Parque de Exposições Ministro Alysson Paulinelli.
O acerto da participação de Geraldo Viola e Jaqueline Silva aconteceu na Prefeitura com as presenças do prefeito Olívio Teixeira, do presidente do Sindicato Rural, Tadeu Isaias e da secretária de Educação, Luciene Rezende e da diretora de Cultura, Dione Silva, que não estão medindo esforços para ajudarem os artistas bambuienses.
Na manhã de hoje (12/04), o Ministério Público, na pessoa do promotor Eduardo Fantinati, em parceria com a PM de Iguatama, Arcos e funcionários do Ministério Público, realizou, na cidade de Iguatama, vários mandados de busca e apreensão. A diligência ocorreu na Faculdade de Iguatama, nas casas do ex-prefeito Manoel Bibiano de Carvalho, seu filho Bruno Bibiano, do advogado Mazurkiewicz Simões, do Sr. Stenio Rosa e do também ex- prefeito Leonardo Muniz.
Segundo informações repassadas pelo Ministério Público, a diligência se trata de uma investigação, que visava a transferência do antigo Centro Oftalmológico de Iguatama para a FEVASF (Fundação Educacional Vale do São Francisco). A investigação teve início no ano de 2016, quando três vereadores da Câmara Municipal apresentaram a denúncia ao MP de crime tributário. Segundo o Ministério Público, toda essa transferência foi irregular, pois na época não houve uma aprovação da Câmara no qual era um requisito necessário, em que a instituição que estava recebendo a transferência do Centro Oftalmológico não estava em dia com suas contas e contribuições fiscais, tendo assim, várias dívidas fiscais, trabalhistas e tributárias, que, juntas, somavam mais de R$ 1 milhão. Outra fator que chamou a atenção do MP nesse convênio é que, o município sem autorização, cedia para a Fundação, bens móveis e equipamentos que eram públicos e passados a serem utilizados por uma entidade privada sem nenhuma formalização. Porém, a FEVASF alega que os equipamentos são dos médicos e de pessoas ligadas à fundação. Segundo apurado pelo Iguatama Agora, a instituição começou sua operação recebendo dinheiro em espécie e não emitia notas fiscais aos usuários dos serviços. Segundo a direção da FEVASF, eles só trabalhavam com dinheiro em espécie, pois a fundação tinha suas contas bloqueadas pelo FISCO. A fundação é uma instituição filantrópica que para receber um novo membro, solicita o pagamento de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e a aprovação de dois membros. Outro ponto que o MP observou é que na época da transferência do Centro Oftalmológico para a Fundação, a mesma recebia uma subvenção no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para a sustentação da casa. Contudo, para o recebimento dessa subvenção, a instituição beneficiada deve estar regular com suas contas. Segundo o Dr. Eduardo Fantinati, na visão do Ministério houve uma série de atos de improbidade.
Os materiais apreendidos serão analisados, mas existe comprovação robusta de que a movimentação financeira da instituição é infinitamente maior do que as notas fiscais emitidas.