Fábio Willians

O Atlético tentou do início ao fim do jogo, mas não conseguiu furar o bloqueio armado pela Chapecoense na noite desta quarta-feira. O time alvinegro esbarrou nas duas linhas de quatro jogadores montadas por Gilson Kleina e ficou no empate sem gols no Independência, na partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

A primeira etapa começou com pressão alvinegra. O Atlético criou e deu sustos nos catarinenses, especialmente nos 20 minutos iniciais. Daí em diante, a Chapecoense ajustou a marcação e segurou o 0 a 0, apesar de ter ficado com a bola em apenas 32% do tempo.

O cenário da etapa complementar foi bem parecido com o que se apresentou nos minutos finais da primeira metade do jogo. O Atlético insistia e até conseguiu finalizar, mas foi vencido pela forte marcação dos rivais. No fim das contas, os jogadores alvinegros deixaram o gramado do Independência aplaudidos pelos torcedores, apesar da igualdade mantida no placar.

A partida de volta será na Arena Condá, em Chapecó. O duelo está marcado para o dia 16 de maio, uma quarta-feira, às 19h30. O time que vencer avança. Empate leva a decisão para os pênaltis.

Atlético e Chapecoense voltam a campo no final de semana, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O time mineiro visita o São Paulo, no Morumbi, a partir das 19h deste sábado. Na segunda-feira, às 20h, é a vez de os catarinenses receberem o Paraná, na Arena Condá.

Muita posse, nenhum gol

Como esperado, o Atlético pressionou a Chapecoense no começo da partida. O caminho encontrado pelos donos da casa era claro: o lado esquerdo da defesa rival. A trinca formada por Patric, Otero e Gustavo Blanco travou - e ganhou - duelos contra Márcio Araújo, Bruno Pacheco e Elicarlos.

Os primeiros 20 minutos foram de domínio alvinegro, que manteve a posse de bola, esboçou contra-ataques e criou uma boa chance em uma jogada aérea. Gabriel, entretanto, cabeceou para fora. Jandrei, salvador no empate sem gols contra o Palmeiras, não precisou trabalhar tanto.

A Chapecoense repetia, em Belo Horizonte, a estratégia que deu certo em São Paulo. As duas linhas de quatro - a segunda delas composta estritamente por volantes de origem - pretendiam dar solidez à defesa, mas sofriam com investidas dos meio-campistas alvinegros. No ataque, a principal chance dos visitante foi em um cabeceio de Arthur Caike, que parou nas mãos de Victor, aos 24’.

Daí em diante, o Atlético ficou com a bola - tanto é que terminou o primeiro tempo com impressionantes 68% de posse -, mas não conseguiu criar tanto. Já na reta final, Apodi e Róger Guedes disputaram espaço na área. A torcida pediu pênalti, mas o árbitro Paulo Roberto Alves Júnior mandou o lance continuar. Na sequência, Ricardo Oliveira finalizou para fora uma boa oportunidade para o time alvinegro, que sofria com a forte marcação da Chapecoense.

Pressão, cera e igualdade mantida

Tática e tecnicamente, o início do segundo tempo foi muito parecido com a segunda metade da primeira etapa. O Atlético tinha a bola, mas encontrava dificuldades para romper as linhas rivais. O resultado? Chances de gol criadas, mas nenhuma defesa difícil do goleiro Jandrei.

Para tentar mudar o cenário, Thiago Larghi promoveu duas alterações de uma só vez. Aos 17’, entraram Cazares - recuperado de lesão na coxa esquerda - e Elias nos lugares de Adilson e Gustavo Blanco, respectivamente. Do outro lado, Gilson Kleina respondeu ao colocar Guilherme em campo. Canteros saiu.

A pressão alvinegra aumentou. Com Cazares pela esquerda e Róger Guedes mais avançado, o Atlético tentava imprimir velocidade ao jogo. Satisfeita com o empate, a Chapecoense mantinha as linhas bem postadas e, naturalmente, ‘catimbava’ o jogo.

Os visitantes chegaram com perigo aos 36’. Após cobrança de falta pela esquerda, Wellington Paulista finalizou firme e exigiu boa defesa de Victor. Daí em diante, a Chapecoense sofreu menos. No fim das contas, empate sem gols mantido até o fim - e Atlético aplaudido pela torcida, apesar da igualdade.

ATLÉTICO 0 x 0 CHAPECOENSE

Atlético
Victor; Patric, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson (Cazares, aos 17’ do 2ºT); Otero, Gustavo Blanco (Elias, aos 17 do 2ºT), Luan (Matheus Galdezani, aos 32’ do 2ºT) e Róger Guedes; Ricardo Oliveira
Técnico: Thiago Larghi

Chapecoense
Jandrei; Apodi, Rafael Thyere, Douglas e Bruno Pacheco; Canteros (Guilherme, aos 21’ do 2ºT), Amaral, Elicarlos e Márcio Araújo (Vinícius Freitas, aos 46' do 2ºT); Arthur Caike (Júnior Santos, aos 32’ do 2ºT) e Wellington Paulista
Técnico: Gilson Kleina

Cartões amarelos: Luan, aos 20’, e Patric, aos 35’ do 2ºT (ATL); Jandrei, aos 40’, e Apodi, aos 44' do 2ºT (CHA)

Motivo: jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil
Local: Independência, em Belo Horizonte
Data e hora: quarta-feira, 2 de maio de 2018, às 19h30

Público: 19.476 torcedores
Renda: R$ 251.225,00

Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior - PR (CBF)
Assistentes: Rafael Trombeta - PR (CBF) e Pedro Martinelli Christino - PR (CBF)

No dia 30/04/2018, na cidade de Córrego Danta, durante policiamento no parque de exposições em decorrência da festa do trabalhador, os militares visualizaram um indivíduo praticando direção perigosa no veículo Toyota Hilux em frente ao estacionamento do local, sendo que após uma manobra cavalo de pau, uma pedra foi lançada e quebrou o para-brisa de outro veículo.

Após rastreamento, a guarnição abordou o condutor do Toyota Hilux, D.G.M.S., na altura do KM 5. Durante buscas no automóvel, os policiais localizaram e apreenderam um simulacro de pistola.
Diante dos fatos, o motorista foi conduzido à Delegacia de Polícia e o veículo foi removido ao pátio credenciado.

O prefeito Olívio Teixeira participou de mais um dia de entrevista do Café com o Prefeito, na Rádio Cidade. Ele respondeu a várias perguntas dos moradores e esclareceu muitas dúvidas. Acompanhe.

Uma fazenda foi furtada na madrugada desta terça-feira (01), na zona rural de Luz. A vítima de 39 anos relatou aos militares, que chegou ao local pela manhã e percebeu que as cordas de arame das cercas haviam sido cortadas. Então a vítima realizou a contagem do gado e verificou que foram furtados 23 cabeças de gado da raça Nelore e Nelorada, algumas com a marca "22" e outras com a marca "7" na coxa traseira do lado direito.

A vítima não possui suspeitos, Até o momento, ninguém foi identificado e nem preso.

Uma pessoa está desaparecida depois que um prédio de 24 andares desabou devido a um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 1º. Um edifício vizinho também pegou fogo nos três primeiros andares, mas não corre risco de colapso. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou. Os bombeiros ainda buscam por vítimas sob os escombros no início desta manhã.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, confirmou que uma pessoa morreu durante o desabamento do prédio em chamas. A vítima estava sendo resgatada por corda pelos militares quando a estrutura do prédio desabou. Pouco depois, no entanto, a corporação voltou atrás e confirmou três pessoas desaparecidas, sendo que mais tarde, com o trabalho de buscas, o número caiu para um desaparecido. Apesar da dificuldade, o Corpo de Bombeiros espera encontrar sobreviventes.

Durante a entrevista, o porta-voz do Corpo de Bombeiros ressaltou que o prédio já havia passado por vistoria, na qual foram relatadas as péssimas condições do local às autoridades do município. Em um segundo momento, o objetivo é apurar quais autoridades receberam as informações sobre as condições do prédio. De acordo com a corporação, os compartimentos entre os andares eram divididos por madeira, o que ajudou a propagar as chamas.

O Corpo de Bombeiros afirmou ainda que era muito difícil entrar no local para verificar as condições do edifício, em razão da resistência dos ocupantes.

O governador de São Paulo, Márcio França, também esteve no local para acompanhar o trabalho de resgate.

O prédio que desabou tinha mais de 20 andares e era uma antiga instalação da Polícia Federal. Segundo comerciantes do entorno, o local era ocupado ilegalmente. Antes de ruir, algumas pessoas pediam socorro no último andar. As chamas começaram no quinto andar, alastrando-se rapidamente para os níveis superiores. Ao todo, 160 militares atuam no combate ao incêndio e no resgate das vítimas.

A Defesa Civil Estadual está no local e realiza cadastramento de todas as famílias que poderiam estar no prédio no momento do incêndio.

Um edifício vizinho também foi atingido e as chamas se espalharam por três andares. Ele foi esvaziado e interditado. Segundo o Corpo de Bombeiros, o risco de colapso é mínimo e não há vítimas deste incêndio.

A Polícia Militar (PM) e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) foram acionadas e auxiliam os trabalhos na região. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão de prontidão para atender as vítimas.

Comerciantes da região relatam correria nas ruas, com clientes deixando hotéis vizinhos às pressas. As testemunhas dizem que quebraram vidraças, espalhando-se rapidamente pelos andares e atingindo os prédios vizinhos.

"Eu estava em horário de serviço e escutei várias pessoas gritando, barulho de vidros caindo. Quando fui ver o que era, as ruas, que estavam desertas, ficaram cheias de pessoas desesperadas", disse o recepcionista Flávio Gabia, que trabalha em um hotel no Largo do Paissandu. Segundo ele, vários clientes deixaram o estabelecimento quando viram o incêndio. Um hotel ao lado dos edifícios em chamas também foi esvaziado e interditado.

Devido ao combate às chamas, a CET interditou o trecho entre a Avenida Rio Branco e a Rua Antônio de Godói e recomenda aos motoristas que evitem passar pela região do Largo do Paissandu. Três quarteirões estão fechados.